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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pedagogia do amor

“Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”
Jesus

Esta citação histórica, que não foi inventada por nosso irmão maior, uma vez que já constava na literatura judaica, apresenta-nos o resumo de toda a lei de Deus e constitui-se, acredito eu, no maior desfio para nossa vida.

Ainda outro dia estava me perguntando. Será que consigo amar ao próximo como a mim mesmo? Será que realmente me amo?

Matutando sobre isso cheguei ao texto do blog Educador de Almas entitulado O desafio da Pedagogia do Amor em que autor relata uma experiência vivida durante um trabalho de atendimento à pessoas em situação de rua e fui levado, mais uma vez a pensar sobre a questão do amor.

Talvez nossa grande dificuldade, até mesmo em estabelecer a relação de equivalência entre as frases “Amar a Deus sobre todas as coisas” e “amar ao próximo como a si mesmo” resida na dificuldade de nos percebermos como espíritos imortais, criados por Deus e, portanto, irmãos nesta grande obra que é a vida.

Começo a acreditar que no dia em que conseguirmos ampliar a nossa visão a cerca de nós mesmos a tal ponto de não nos percebermos mais como individualidades isoladas, mas como indivíduos inteligentes e imateriais criados por uma potência amorosa e partícipes de uma grande malha energética chamada criação de Deus seremos capazes de vivenciar plenamente a mensagem enfatizada por Jesus e seremos finalmente completos.

Apoiaremo-nos uns aos outros, apesar das diferenças e sentiremos prazer em acolher. Não mais repeliremos o outro que se apresenta de peito aberto manifestando através de suas ações as suas dificuldades e dores.

Vejo que temos muito trabalho a ser feito, principalmente na construção do entendimento a cerca de nós mesmos. É preciso ampliar nossos horizontes.

Talvez o nosso desafio seja aprender a nos amarmos como filhos de Deus para sermos capazes de amarmos ao próximo como a nós mesmos e, consequentemente, a Deus

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