Não te esqueças. A oportunidade passa, mas a luta volta sempre.
Emmanuel
Allan Kardec em sua obra O Livro dos Espíritos sugere que todos nós, espíritos imortais, fomos criados com o mesmo grau de discernimento, com a mesma destinação e que contamos com o amor do criador a nos conduzir para este destino em um movimento de profundo respeito à nossa capacidade e discernimento.
Na doutrina espírita aprendemos que estamos em um movimento contínuo de desenvolvimento espiritual que acontece ao longo de nossa história imortal dando-se hora no mundo material e hora no mundo espiritual, ou seja, estamos sempre envolvidos em algum tipo de aprendizado com vistas a ampliarmos a nossa visão espiritual.
A partir da fala de Emmanuel, vejo uma oportunidade como um momento organizado pela vida para que sejamos capazes de apreender alguma parcela importante da lei divina. Um momento de nossas vidas que pode ser bem ou mal aproveitado por nós e que sempre trará conseqüências que nos ajudarão a avaliar as escolhas feitas.
A luta pode ser vista como esforço contínuo que necessitamos realizar para realmente apreendermos o que é necessário para nos percebermos como filhos de Deus, ou seja, como espíritos imortais portadores do livre arbítrio e merecedores de todos os recursos para a construção da felicidade.
Vejo a luta como um estado de busca que é definido a partir de nossas necessidades espirituais e que gera oportunidades de crescimento que sempre são aproveitadas por nós.
Neste ponto me encontro com a parábola dos talentos, conto de Jesus em que um senhor distribui seus bens de forma desigual entre seus servos e vai viajar. Ao retornar o senhor cobra os recursos dados e aquele que menos recebeu foi o que mais temeu e que escondeu o dinheiro para não perdê-lo enquanto os outros investiram e dobraram a quantidade.
Na história narrada o senhor castiga o servo que nada produziu tirando-lhe o pouco que tinha e condenando-o ao sofrimento enquanto premia os outros que souberam fazer os recursos multiplicarem-se.
Fico pensando se não temos nos portado como o servo que, temendo a ira do senhor, enterrou seus talentos ao invés de investi-los.
Será que ainda não estamos sendo capazes de perceber que o desejo do senhor é que aprendamos a multiplicar os bens ao invés de mantê-los como estão?
Será que ainda não conseguimos perceber que a única forma de nos desenvolvermos espiritualmente é empenhando nossos esforços sempre com vistas a transformar a nossa realidade em algo melhor?
Manter ou transformar? Conservar ou multiplicar? Esquivar-se ou atrever-se?
Oportunidades teremos sempre pois o amor de Deus por nós é infinito e sempre nos concederá chances para que possamos nos desenvolver na direção a que estamos destinados, a da felicidade.
Resta-nos questionar por quanto tempo desejamos continuar nas mesmas lutas...
Na doutrina espírita aprendemos que estamos em um movimento contínuo de desenvolvimento espiritual que acontece ao longo de nossa história imortal dando-se hora no mundo material e hora no mundo espiritual, ou seja, estamos sempre envolvidos em algum tipo de aprendizado com vistas a ampliarmos a nossa visão espiritual.
A partir da fala de Emmanuel, vejo uma oportunidade como um momento organizado pela vida para que sejamos capazes de apreender alguma parcela importante da lei divina. Um momento de nossas vidas que pode ser bem ou mal aproveitado por nós e que sempre trará conseqüências que nos ajudarão a avaliar as escolhas feitas.
A luta pode ser vista como esforço contínuo que necessitamos realizar para realmente apreendermos o que é necessário para nos percebermos como filhos de Deus, ou seja, como espíritos imortais portadores do livre arbítrio e merecedores de todos os recursos para a construção da felicidade.
Vejo a luta como um estado de busca que é definido a partir de nossas necessidades espirituais e que gera oportunidades de crescimento que sempre são aproveitadas por nós.
Neste ponto me encontro com a parábola dos talentos, conto de Jesus em que um senhor distribui seus bens de forma desigual entre seus servos e vai viajar. Ao retornar o senhor cobra os recursos dados e aquele que menos recebeu foi o que mais temeu e que escondeu o dinheiro para não perdê-lo enquanto os outros investiram e dobraram a quantidade.
Na história narrada o senhor castiga o servo que nada produziu tirando-lhe o pouco que tinha e condenando-o ao sofrimento enquanto premia os outros que souberam fazer os recursos multiplicarem-se.
Fico pensando se não temos nos portado como o servo que, temendo a ira do senhor, enterrou seus talentos ao invés de investi-los.
Será que ainda não estamos sendo capazes de perceber que o desejo do senhor é que aprendamos a multiplicar os bens ao invés de mantê-los como estão?
Será que ainda não conseguimos perceber que a única forma de nos desenvolvermos espiritualmente é empenhando nossos esforços sempre com vistas a transformar a nossa realidade em algo melhor?
Manter ou transformar? Conservar ou multiplicar? Esquivar-se ou atrever-se?
Oportunidades teremos sempre pois o amor de Deus por nós é infinito e sempre nos concederá chances para que possamos nos desenvolver na direção a que estamos destinados, a da felicidade.
Resta-nos questionar por quanto tempo desejamos continuar nas mesmas lutas...
Convite ao crescimento de C. Guilherme Fraenkel é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Compartilhamento pela mesma licença 3.0 Brasil.
Permissões além do escopo desta licença podem estar disponíveis em http://www.guilherme.fraenkel.nom.br/?page_id=10.
Este artigo faz parte do projeto Reflexão Diária que iniciou-se em 05/01/2011 a partir de um presente que ganhei em 2010, uma caixinha cheia de citações (veja o artigo "O importante não é a etiqueta" para mais detalhes)
Você poderá acompanhar todas as citações e reflexões publicadas no WebEspiritismo usando o Marcador “Reflexão diária”. A lista de Marcadores usados está disponível na coluna lateral do blog sob o título “Marcadores”
Querido irmão Guilherme, é com pareço que efetuei a leitura de suas reflexões. Sempre muito pertinentes para meu esclarecimento como ferramentas efetivas de sustentação na busca de minha reforma intima. Sobre as reflexões, se me permitir, gostaria de encaminhar alguns comentários. Ao efetuar a leitura, em mais esta oportunidade, da parábola do Mestre, procurei analisar, com mais critério, o conceito do "manter". Entendo ser importante esta análise pois esta poderá nortear nosso melhor entendimento da relação causa e efetivo dos ditos “dotes” entregues pelo mestre e descritos na parábola. No dicionário de língua portuguesa a palavra “manter” tem seu significado representado como sendo “conservar, manter em bom estado, prover do que é necessário, cumprir, observar, manter a palavra, compromisso”....continua...
ResponderExcluirEm pesquisa mais apurada encontramos, ainda, como sinomimo para manter as palavras aquentar e sustentar. Nesse comentário quero dar especial atenção aos termos “compromisso” e “sustentar”. Ao invés de imaginarmos tão somente que a “manutenção” dos dotes recebidos pode, na rápida interpretação da parábola, nos convidar a imaginar que se trata de um erro, ou grande equívoco, quando chega a nosso conhecimento que o conceito de “manter”, também pode estar vinculado a compromisso e sustentação, inevitavelmente nos vemos diante de uma nova possibilidade que, em alguns casos, pode nos convidar a imaginar. Será que “manter os dotes enterrados na terra” pode ser, de fato, um engano ? Não sejamos, entretanto, precipitados nesta análise imaginando que desenvolver os atributos dados a cada um de nós por Deus não seja algo importante, ou melhor fundamental....continua...
ResponderExcluirNão é este o ponto a que quero chamar a atenção. Quero, entretanto, convidar a todos para uma nova reflexão. Se, pensarmos na possibilidade de que manter nossos dotes “enterrados” temporariamente poderá, em algum momento, nos servir de subsídios para construção de um futuro melhor, deixaríamos de condenar esta possibilidade. Passaríamos, neste caso, a compreender o motivo da “manutenção” dos dotes, não discutindo mais se devem, ou não ser “enterrados”. Discutiríamos, apenas, por quanto tempo e para que razão / motivo. Eis aqui o ponto a que quero chegar. Compreendo que cada um de nós somos produtos de nossas escolhas, de nossa história. E que, segundo o Livro dos Espíritos, vamos, na medida de nosso progresso, acumulando maiores e melhores conhecimentos que contribuirão para construção e consolidação de nosso capital intelectual. É exatamente este capital intelectual que nos permitirá buscar, pouco a pouco, nosso progresso moral. Ora, sabendo deste progresso gradual e, portanto, da necessidade de acumulo de conhecimento, por que razão nos geraria estranheza imaginar que os homens, mesmo àqueles mal orientados, buscassem “manter”, em seus domínios, seus dotes ?...continua....
ResponderExcluirÉ o acumulo destes que promoverá o resultado satisfatório que todos buscam. Voltemos, entretanto, questão anterior. A questão chave: por quanto tempo e por que razão devemos manter nossos dotes “enterrados” ? Entendo que somente pelo tempo necessário a maturação deste (dote) e, por qual razão ? Para que tenhamos subsídios suficientes para sustentar a jornada que nos espera. Não meu caro irmão. Não sou contrário as ideias que sugeriu. Pelo contrário. Sou adepto e acredito, assim como Eurípedes Barasanulfo, “que não temos a nossa causa em nós mesmos e que existe acima do homem e superiorà natureza um Ser Supremo; que Nada é uma palavra vã, e que a morte não existe; que tudo evolui e tende a um estado superior; que Deus, portanto, não criou almas civilizadas, e que a alma humana é resultado, portanto, do trabalho de sua vida; que tudo que vive é encarnação e que, neste contexto, a vida, nossa querida e amada vida, não é um jogo, uma ilusão; que a verdadeira vida não é a que multiplica gozos; que não estamos aqui para gozar, mas para lutar, trabalhar, combater e que esta luta é sim necessária ao desenvolvimento do espírito e que, a felicidade, neste sentido, é a de se aproximar de Deus, subjugando a matéria ao espírito”...continua...
ResponderExcluirAtrevo-me, ao fim, portanto, sugerir respostas as perguntas finais de seu texto: devemos sim, transformar ! Devemos, sim, multiplicar ! Devemos sim, atrever-se !
ResponderExcluirDevemos tudo para o progresso das almas.
Devemos, para tudo isto, entretanto, criar e manter dentro de cada um de nós, subsídios suficientes para que esta e outras feitas sejam realizadas com consciência, sustentação, intelecto e, acima de tudo, com a orientação e apoio da espiritualidade superior. Grande abraço. Sandro. FIM.